sábado, 30 de outubro de 2010

Assim Vivemos - Lars Grael


Lars Grael - vídeo-depoimento - Assim Vivemos. por Maq no Videolog.tv.


Eu Posso Ir - Acessibilidade. por Maq no Videolog.tv.

TECNOLOGIA ASSISTIVA

"A acessibilidade é um direito, não um privilégio" (William Loughborough)






No Brasil, o processo de apropriação e sistematização do conceito e classificação de Tecnologia Assistiva, é ainda mais incipiente e recente. A expressão "Tecnologia Assistiva" com frequência é utilizada na língua portuguesa ao lado das expressões "Ajudas Técnicas" e "Tecnologia de Apoio", na maioria das vezes como sinônimos, em outras, apontando diferenças no sentido de cada uma delas. Por exemplo, alguns autores consideram que as expressões "Tecnologia Assistiva" ou "Tecnologia de Apoio" se refiram a um conceito mais amplo, que abranja tanto os dispositivos, quanto os serviços e metodologias, enquanto que a expressão "Ajudas Técnicas" se referiria apenas aos recursos, aos dispositivos de "Tecnologia Assistiva". Mesmo na Europa, às vezes, encontramos essa diferenciação. Parece ser esse o caso do conceito de "Tecnologia de Apoyo" apresentado pelo CEAPAT – "Centro Estatal de Autonomia Personal y Ayudas Técnicas" do Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais da Espanha, instituição componente da "Red Europea de Informacion en Tecnologia de Apoyo", EASTIN, anteriormente mencionada. Para o CEAPAT, Tecnologia de Apoio seria:

Cualquier tecnologia de la que puedan derivarse las ayudas técnicas, entendidas como qualquier produto, instrumento, equipo o sistema técnico usado por una persona com discapacidad, fabricado especialmente o disponible em el mercado, para prevenir, compensar, mitigar o neutralizar la deficiencia, la limitación de la actividad o las dificultades para la participación [2](CEAPAT, 2006, grifo meu).

Portanto, esse conceito apresenta a expressão "Tecnologia de Apoio" como relativa a uma realidade, um universo, mais amplo, "do qual possam derivar-se as Ajudas Técnicas", que são definidas pelo CEAPAT remetendo para algo muito semelhante ao conceito de Ajudas Técnicas proposto pela Norma Internacional ISO 9999, o qual, por sua vez, está voltado majoritariamente para produtos e não para serviços, como foi visto anteriormente. Estabelece, portanto uma diferenciação entre os conceitos de Tecnologia de Apoio e Ajudas Técnicas. Porém, no Brasil, as expressões "Tecnologia Assistiva", "Ajudas Técnicas" e "Tecnologia de Apoio" são utilizadas mais frequentemente como sinônimos.

Na legislação brasileira é utilizada a expressão "Ajudas Técnicas" no decreto 3298 de 1999 e no Decreto de 5296 de 2004, o qual regulamenta as leis n.10.048 de 08 de novembro de 2000 e 10.098 de 19 de dezembro de 2000.

O Decreto 3298/1999 define Ajudas Técnicas, no seu artigo 19, como:Os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, com o objetivo de superar as barreiras de comunicação e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclusão social. (CEDIPOD, 2007).

Já o Decreto 5296/2004 utiliza a seguinte definição, no seu artigo 61:

Para fim deste Decreto, consideram-se ajudas técnicas os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida. (BRASIL, 2004).

Está ausente, desses conceitos formulados pela legislação brasileira, a idéia de Serviços de Ajudas Técnicas, de metodologias e práticas, além das ferramentas e dispositivos, o que é uma limitação em relação a outras concepções mais amplas, com já foi visto anteriormente, e que favorecem melhor uma abordagem interdisciplinar do estudo, pesquisa e desenvolvimento, nessa área do conhecimento.

O Decreto 5296 também trás o conceito de Desenho Universal, um conceito importante para a construção de uma sociedade mais inclusiva, principalmente relacionando-o à Acessibilidade e à Tecnologia Assistiva. Nesse Decreto, Desenho Universal é considerado como uma

concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. (BRASIL, 2004).

Também no Decreto 5296, define-se Acessibilidade como
as condições para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. (BRASIL, 2004).

O conceito de Desenho Universal, ou "Universal Design", ou, também chamado, "Desenho para todos", é estudado a partir de sete princípios:

1. Equiparação nas possibilidades de uso: o design é útil e comercializável às pessoas com habilidades diferenciadas.

2. Flexibilidade no uso: o design atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades.

3. Uso Simples e intuitivo: o uso do design é de fácil compreensão.

4. Captação da informação: o design comunica eficazmente, ao usuário, as informações necessárias.

5. Tolerância ao erro: o design minimiza o risco e as conseqüências adversas de ações involuntárias ou imprevistas.

6. Mínimo esforço físico: o design pode ser utilizado de forma eficiente e confortável.

7. Dimensão e espaço para uso e interação: o design oferece espaços e dimensões apropriados para interação, alcance, manipulação e uso. (SERPRO, 2007).

Conforme a "Carta do Rio", elaborada na Conferência Internacional sobre Desenho Universal "Projetando para o Século XXI", em dezembro de 2004;

O propósito do desenho Universal é atender às necessidades e viabilizar a participação social e o acesso aos bens e serviços a maior gama possível de usuários, contribuindo para a inclusão das pessoas que estão impedidas de interagir na sociedade e para o seu desenvolvimento. Exemplos desses grupos excluídos são: as pessoas pobres, as pessoas marginalizadas por uma condição cultural, social, ética, pessoas com diferentes tipos de deficiência, pessoas muito obesas e mulheres grávidas, pessoas muito altas ou muito baixas, inclusive crianças, e outros, que por diferentes razões são também excluídas da participação social. (CARTA DO RIO, 2004).

O conceito de Desenho Universal é importante para discussão sobre Tecnologia Assistiva, porque trás consigo a idéia de que todas as realidades, ambientes, recursos, etc., na sociedade humana, devem ser concebidos, projetados, com vistas à participação, utilização e acesso de todas as pessoas. Essa concepção, portanto, transcende a idéia de projetos específicos, adaptações e espaços segregados, que respondam apenas a determinadas necessidades. Por exemplo, para superar a idéia de se projetarem banheiros adaptados e especiais para pessoas com deficiência, que se projetem banheiros acessíveis a todas as pessoas, com ou sem deficiência. Ou, então, quando se projeta um software aplicativo para realizar determinada atividade, que nele estejam previstos recursos que o torne acessível também a pessoas com diferentes limitações, motoras ou sensoriais.

Portanto, com a aplicação do conceito de Desenho Universal, se faz a transição de uma realidade de segregação, de tutela, de paternalismo, para uma realidade de cidadania, de equiparação de oportunidades e de sociedade inclusiva.

Além dessas idéias relacionadas à expressão "Ajudas Técnicas", situadas na legislação brasileira, encontramos com mais freqüência, em nosso país, a expressão "Tecnologia Assistiva", principalmente no meio acadêmico, em cursos e disciplinas do ensino superior, tanto na graduação como na pós-graduação, e em documentos e iniciativas de órgãos públicos. Por exemplo, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) realizou, em 2005, uma chamada pública de projetos de pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia Assistiva, a serem apoiados financeiramente através de sua Financiadora de Estudos e Projetos, FINEP. Também pelo MCT, foi lançado, em março de 2006, o Portal Nacional de Tecnologia Assistiva[3]numa parceria com o Instituto de Tecnologia Social -ITS, de São Paulo.

Na defesa da utilização da expressão "Tecnologia Assistiva" em nosso país, encontramos, já em 1996, a argumentação do autor Romeu Sassaki, que escreve:

•Mas como traduzir assistive technology para o português? Proponho que esse termo seja traduzido como tecnologia assistiva pelas seguintes razões: Em primeiro lugar, a palavra assistiva não existe, ainda, nos dicionários da língua portuguesa. Mas também a palavra assistive não existe nos dicionários da língua inglesa. Tanto em português como em inglês, trata-se de uma palavra que vai surgindo aos poucos no universo vocabular técnico e/ou popular. É, pois, um fenômeno rotineiro nas línguas vivas. Assistiva (que significa alguma coisa "que assiste, ajuda, auxilia") segue a mesma formação das palavras com o sufixo "tiva", já incorporadas ao léxico português.[...] Nestes tempos em que o movimento de vida independente vem crescendo rapidamente em todas as partes do mundo, o tema tecnologia assistiva insere-se obrigatoriamente nas conversas, nos debates e na literatura. Urge, portanto, que haja uma certa uniformidade na terminologia adotada, por exemplo com referência à confecção/fabricação de ajudas técnicas e à prestação de serviços de intervenção tecnológica junto a pessoas com deficiência. (SASSAKI, 1996).

Essa questão da necessidade de uma padronização da terminologia adotada no país foi recentemente trabalhada pelo Comitê de Ajudas Técnicas, um comitê permanente criado no âmbito da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), ligado a CORDE, Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, um órgão dessa Secretaria. Esse Comitê, do qual faço parte, foi instituído pela Portaria 142 de 16 de novembro de 20064, e teve a sua criação prevista e determinada pelo Decreto 5296/2004, em seu Artigo 66.

O Comitê de Ajudas Técnicas, conforme determina o Artigo 1º da Portaria que o instituiu, é responsável por:

I. Elaborar e aprovar o Regimento Interno e o Plano de Ação do Comitê de Ajudas Técnicas;

II. Monitorar o cumprimento das ações e medidas constantes no Plano de Ação do Comitê de Ajudas Técnicas;

III. Apresentar propostas de políticas governamentais e parcerias entre a sociedade civil e órgãos públicos referentes à área de ajudas técnicas;

IV. Estruturar as diretrizes da área de conhecimento;

V. Realizar levantamento dos recursos humanos que atualmente trabalham com o tema;

VI. Detectar os centros regionais de referência em ajudas técnicas, objetivando a formação de rede nacional integrada;

VII. Estimular nas esferas federal, estadual, municipal, a criação de centros de referência em ajudas técnicas;

VIII. Propor a criação de cursos na área de ajudas técnicas, bem como o desenvolvimento de outras ações com o objetivo de formar recursos humanos qualificados na área; e

IX. Propor a elaboração de estudos e pesquisas relacionados com o tema de ajudas técnicas.

Embora esse Comitê leve a expressão "Ajudas Técnicas" em sua denominação, também porque é a expressão prevista na legislação brasileira, os estudos desenvolvidos pelo mesmo apontam e sugerem que as expressões "Tecnologia Assistiva", "Ajudas Técnicas" e "Tecnologia de Apoio", neste momento, continuem sendo entendidas como sinônimos e que correspondam às bases conceituais aprovadas pelo Comitê. Entretanto, estabelece a utilização única da expressão "Tecnologia Assistiva" em seus documentos, como a mais apropriada, pelos seguintes motivos:

•Por ser uma tendência nacional já firmada no meio acadêmico, nas organizações de pessoas com deficiência, em setores governamentais (MEC, MCT, CNPq), Institutos de Pesquisa (ITS) e no mercado de produtos.

•Pelo primeiro objetivo do Comitê de Ajudas Técnicas, explicito no Artigo 66 do Decreto 5296/2004, relativo à estruturação das diretrizes da área do conhecimento. A expressão Tecnologia Assistiva seria a mais compatível como a denominação de uma área de conhecimento, a ser oficialmente reconhecida.

•Por ser uma expressão bastante específica ao conceito ao qual representa, diferentemente das expressões "Ajudas Técnicas" e "Tecnologia de Apoio", que são mais genéricas e também utilizadas para referirem-se a outros conceitos e realidades diferentes. (CAT, 2007.b).

Conforme votado e aprovado por unanimidade na Reunião V desse Comitê (CAT, 2007.b), além da determinação de utilização única da expressão Tecnologia Assistiva, foi decidido também que essa expressão seja utilizada no singular, por referir-se a uma área do conhecimento e sugere-se que se façam os possíveis encaminhamentos para a revisão da nomenclatura em instrumentos legais no país.

Quanto ao estudo sobre a conceituação da Tecnologia Assistiva, o Comitê de Ajudas Técnicas aprovou, na sua Reunião III de abril de 2007 (CAT, 2007.a), as bases conceituais que situam a Tecnologia Assistiva nos seguintes marcos:

•Área do Conhecimento

•Multidisciplinariedade

•Objetivos: promover a funcionalidade (atividade, participação) de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, ou idosas, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

•Composição: produtos, recursos, estratégias, práticas, processos, métodos e serviços.

•Ter presente os princípios do Universal Design e da Tecnologia Social. (CAT, 2007.a).

Finalizando essa discussão e estudo conceitual, o Comitê de Ajudas Técnicas aprovou por unanimidade, em sua Reunião VII, de dezembro de 2007, a adoção da seguinte formulação para o conceito de Tecnologia Assistiva:

Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CAT, 2007.c).

Essas conclusões e formulações do Comitê de Ajudas Técnicas, como resultado dos estudos e pesquisas de uma instância específica e representativa dessa área do conhecimento no Brasil, são assumidas por mim, neste trabalho, como referência principal nas questões concernentes à conceituação de Tecnologia Assistiva.

Conforme foi visto, portanto, a Tecnologia Assistiva "é diferente da tecnologia reabilitadora, usada, por exemplo, para auxiliar na recuperação de movimentos diminuídos" (Rede Entre Amigos, 2007). O conceito de Tecnologia Assistiva diferencia-se de toda a tecnologia médica ou de reabilitação, por referir-se a recursos ou procedimentos pessoais, que atendem a necessidades diretas do usuário final, visando sua independência e autonomia. Já os recursos médicos ou de reabilitação visam o diagnóstico ou tratamento na área da saúde, sendo, portanto, recursos de trabalho dos profissionais dessa área. Os objetivos da Tecnologia Assistiva, portanto, apontam normalmente para recursos que geram autonomia pessoal e vida independente do usuário. Como salienta Lauand (2005):

[...] No sentido amplo, o objeto da tecnologia assistiva é uma ampla variedade de recursos destinados a dar suporte (mecânico, elétrico, eletrônico, computadorizado, etc.) à pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental ou múltipla. Esses suportes podem ser, por exemplo, uma cadeira de rodas [...], uma prótese, uma órtese, e uma série infindável de adaptações, aparelhos e equipamentos nas mais diversas áreas de necessidade pessoal (comunicação, alimentação, transporte, educação, lazer, esporte, trabalho, elementos arquitetônicos e outras). (LAUAND, 2005, p. 30).

Na área educacional a Tecnologia Assistiva vem se tornando, cada vez mais, uma ponte para abertura de novo horizonte nos processos de aprendizagem e desenvolvimento de alunos com deficiências até bastante severas. Como faz notar Bersch, "a aplicação da Tecnologia Assistiva na educação vai além de simplesmente auxiliar o aluno a "fazer" tarefas pretendidas. Nela, encontramos meios de o aluno "ser" e atuar de forma construtiva no seu processo de desenvolvimento" (BERSCH, 2006, p. 92). E para Mantoan:

O desenvolvimento de projetos e estudos que resultam em aplicações de natureza reabilitacional tratam de incapacidades específicas. Servem para compensar dificuldades de adaptação, cobrindo déficits de visão, audição, mobilidade, compreensão. Assim sendo, tais aplicações, na maioria das vezes, conseguem reduzir as incapacidades, atenuar os déficits: Fazem falar, andar, ouvir, ver, aprender. Mas tudo isto só não basta. O que é o falar sem o ensejo e o desejo de nos comunicarmos uns com os outros? O que é o andar se não podemos traçar nossos próprios caminhos, para buscar o que desejamos, para explorar o mundo que nos cerca? O que é o aprender sem uma visão crítica, sem viver a aventura fantástica da construção do conhecimento? E criar, aplicar o que sabemos, sem as amarras dos treinos e dos condicionamentos? Daí a necessidade de um encontro da tecnologia com a educação, entre duas áreas que se propõem a integrar seus propósitos e conhecimentos, buscando complementos uma na outra (MANTOAN, 2005).

Se essa importância da tecnologia na educação já é verdadeira em relação a qualquer tipo de aluno, muito mais ainda em se tratando de alunos com diferentes deficiências. Conforme bem sinalizou Mary Pat Radabaugh:

"Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis"(RADABAUGH, 1993).

REFERÊNCIAS

BERSCH, R., 2005. Introdução à Tecnologia Assistiva. Disponível em Acesso em 04 dez. 2007.

BERSCH, R. Tecnologia assistiva e educação inclusiva. In: Ensaios Pedagógicos, Brasília: SEESP/MEC, p. 89-94, 2006.

BRASIL, 2004. Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004. Disponível em Acesso em 16 jun. 2007.

CARTA DO RIO, 2004. Desenho Universal para um Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável. Disponível em Acesso em 09 mar. 2006.

CAT, 2007a. Ata da Reunião III, de abril de 2007, Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR). Disponível em: Acesso em: 05 jan. 2008.

CAT, 2007b. Ata da Reunião V, de agosto de 2007, Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR). Disponível em: Acesso em: 05 jan. 2008.

CAT, 2007c. Ata da Reunião VII, de dezembro de 2007, Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR). Disponível em: Acesso em: 05 jan. 2008.

CEAPAT, 2006. Centro Estatal de Autonomia Personal y Ayudas Técnicas. Disponível em Acesso em 04 dez. 2007.

CEDIPOD. Legislação. Decreto 3298 de 22/12/1999. Disponível em Acesso em 10 dez. 2007.

CNAT, 2005. Catálogo Nacional de Ajudas Técnicas, Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPC). Disponível em Acesso em 25 ago. 2007.

COOK e HUSSEY. Assistive Tecnologies: Principles and Pratice, Mosby -Year Book, USA-Missouri, 1995.

EASTIN, 2005a. Disponível em http://www.eastin.info/home.aspx?ln=es&pg=partners Acesso em 04 dez. 2007.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Brinquedo Acessível


Brinquedo Acessível
A Secretaria da Pessoa com Deficiência e Secretaria do Verde e Meio Ambiente, da Prefeitura de São Paulo, lança o primeiro brinquedo acessível do Parque do Ibirapuera, chamado de “Brinquedão.
O Brinquedão é a primeria idéia inclusiva nessa área. Ou seja, todas as crianças brincam nele, inclusive permite o acesso de crianças com cadeiras de rodas, andadores, muletas, além de ter atrativos sensoriais.
Os pais também conseguem circular dentro do brinquedo para acompanhando seus filhos.

Todos os acessos do brinquedo tem rampa de leve inclinação, além de piso tátil de alerta no inicio. Em volta do Brinquedão um piso emborrachado, feito de materiais reciclados, protege contra o choque em caso de queda.
Ainda promovem uma vivência para as crianças que não tem deficiência. Cadeiras de rodas e vendas estavam à disposição para que as crianças sentissem como é usar o brinquedo dessa forma. Excelente iniciativa!
Agora é esperar que essa ideia se espalhe pelos parques, escolas e condomínios para promover a inclusão das crianças. Então é bom ajudar a espalhar: o Brinquedão foi criado pela LAO Engenharia, design totalmente brasileiro.

A mesma empresa produziu uma gangorra que pode ser usada por todas as crianças inclusive por aquelas que usam cadeira de rodas que fica no Parque Villa Lobos, também em São Paulo.

Fonte: Elisa Prado - Arquitetura/Acessibilidade

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Deficientes físicos poderão ter prioridade na tramitação de processos na Justiça

Esse post foi retirado da Agência Câmara. Segundo ele, o projeto de lei ainda está sendo avaliado, mas só de ter uma iniciativa nesse sentido já é uma vitória e tanto, não? Pois aí vai a notícia.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7119/10, do deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), que garante atendimento prioritário a pessoas com deficiência na tramitação de processos e na execução de atos e diligências judiciais, em qualquer instância do Poder Judiciário. 

Pela proposta, a prioridade se estenderá a processos e procedimentos no serviço público, em instituições financeiras e nas defensorias públicas da União, dos estados e do Distrito Federal. O projeto acrescenta artigo à Lei 7.853/89, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social. 

Justiça lenta

Segundo o autor, a iniciativa procura proporcionar a pessoas com deficiências benefícios já usufruídos pelos idosos. "A grande maioria dos deficientes que travam litígio judicial o faz para obter coisas simples, como uma prótese ou uma indenização", afirma Oliveira. "Tais ações, contudo, são muito demoradas; há casos de processos que duram dez anos ou mais." 

De acordo com a proposta, o interessado deverá comprovar a deficiência ao requerer o benefício. A autoridade judiciária competente determinará as providências a serem cumpridas, anotando a circunstância especial nos autos do processo. 

Tramitação 

O projeto tramita apensado ao PL 7699/06, do Senado, que institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência. As propostas tramitam em regime prioridade e aguardam votação pelo Plenário.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Maurício de Souza - Entrevistado por Thais Naldone - Folha Online

















Thais - Antes da onda de se falar em inclusão o personagem Humberto, que é surdo. Qual a motivação para criá-lo? ele é inspirado em alguém real?
Maurício - Não. O Humberto é um personagem de ficção, que julguei interessante incorporar à turminha. Ele passa uma mensagem de inclusão mais do que natural.

Thais- Entre a criação de Humberto e Luca passaram-se muitos anos. Já entre Luca e Dorinha o tempo foi bem menor. O que levou a criá-los?

Maurício- Foi a necessidade de incorporar mais alguns amiguinhos da turma com necessidades diferenciadas para podermos trabalhar melhor o processo de inclusão.

Thais - Todos ospersonagens com deficiências têm em seus traços caracteristicas que se sobressaem a elas. Luca é descolado jogador de basquete e as meninas são loucas por ele. Dorinha é super fashion, mesmo que não enxergue a roupa que está usando...

Maurício - Essas características são colocadas para reafirmar ao público, principalmente às crianças, não somente a mensagem de inclusão, mas a de que pessoas com algum tipo de deficiência têm suas vaidades, necessidades, sonhos e personalidades diferentes.

Thais - Qual a reação dos leitores, da Turma da Mônica, - e suas famílias - com a entrada dos personagens com deficiência?

Maurício - Pelo contato que tenho com as crianças, principalmente quando estas e os personagens se encontravam no "Parque da Mônica"( que existia dentro de um shopping de São Paulo), eu percebia a curiosidade natural que há com o respeito à vida de uma menina cega, de um cadeirante ...

Nasciam diálogos curiosos, respeitosos e carregados de humanidade entre as crianças e o personagem. Este naturalmente, bem preparado para responder às perguntas. isso deve acontecer deve com relação acontecer com relação aos quadrinhos também.
As histórias devem desencadear uma curiosidade natural para uma conversa mais aberta e corajosa de um leitor com uma pessoa com algum tipo de deficiência.

Thais - Qual a importância de expor as crianças às diferenças, com a inserção de personagens diversos?

Maurício - Aumenta o respeito e a informação. É tudo de bom.

Thais - Qual o cuidado ao escrever histórias que abordam a deficiência, principalmente quando o público-alvo é infantil?

Maurício - Temos que nos preparar bem, conhecer a realidade dessas crianças e tentar passar tudo isso, com a maior naturalidade,nás histórias.

Thais - existe a cobrança por mais personagens com algum tipo de deficiência na Turma> Há algum plano?
Maurício - Neste momento não. Mas estamos atentos e preparados para continuarmos com esse trabalho.
Fonte: Blog assim como você.









sábado, 23 de outubro de 2010

Acessibilidade pode ser rentável para empresas

Cerca de 14% da população brasileira possui algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Na cidade de São Paulo, os deficientes são cerca de 1,5 milhão de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, ainda são poucas as normas técnicas e as leis que regulamentam produtos e serviços destinados a esse público. 

Cadeiras de rodas e bengalas, por exemplo, não estão enquadradas em nenhuma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por este motivo, a entidade elegeu este ano como tema da Exponorma 2010 aacessibilidade. O evento, que aconteceu durante toda semana em São Paulo, tem como objetivo disseminar a importância da normalização para todos os públicos. 

O Sebrae, uma das entidades parceiras da ABNT, já emprega há alguns anos pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, diz o gerente de Inovação e Tecnologia da entidade, Edson Fermann. Segundo ele, o Sistema Sebrae tem interesse em apoiar as pequenas empresas que vêm na acessibilidade uma opção para produzir produtos e serviços. 

“Na parceria com a ABNT, podemos ajudar a desenvolver normas e soluções para que os empresários de pequenos negócios criem produtos inovadores”, diz o gerente. Ele cita como exemplo, no setor de transporte, os táxis ou limusines adaptáveis para o transporte de pessoas até teatros e cinemas. “Essa é uma faixa de mercado que praticamente não é atendida adequadamente”. 

Fermann acredita que empresas que trabalham no setor de turismo, por exemplo, como as pousadas, deixam de aumentar o seu mercado quando não têm acessibilidade aos portadores de deficiência. Assim como restaurantes, bares e toda a área de entretenimento. 

São Paulo - Para o diretor de qualidade do Imnetro, Alfredo Carlos Orphão Lobo, a acessibilidade vem evoluindo no Brasil em velocidades diferentes de acordo com os setores. “Na área de transportes, estamos caminhando em um passo mais acelerado. Já em relação à construção civil, a situação caminha de maneira mais lenta”. 

Isso porque, segundo ele, uma lei federal obrigou os fabricantes de ônibus urbanos a produzirem modelos com acessibilidade e adaptarem os modelos antigos. “Até 2014 todos os ônibus urbanos serão acessíveis”. 

No sistema aquaviário, segundo ele, uma parceria entre a Marinha e o Imnetro definiu que até 2013 todas as embarcações passem a ser fabricadas em condições de acessibilidade. 

“O poder executivo é um grande indutor de políticas públicas para o desenvolvimento da acessibilidade no País”, disse Alfredo Carlos. A parceria com o Sebrae, segundo ele, visa dar ao pequeno empresário informação, assessoraria na implantação das normas e subsídio no processo de certificação. “Temos o Bonus Certificação, onde a pequena empresa encontrará respaldo para suas ações de inovação”. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Alunos da Unip desenvolvem mouses adaptados para deficientes físicos

Três grupos de, no total, nove alunos do quinto ano do curso de engenharia elétrica da Universidade Paulista (Unip) de Bauru, desenvolveram três tipos de mouse adaptados a necessidades de deficientes físicos. O projeto, que faz parte do trabalho de conclusão de curso dos estudantes, demorou cerca de seis meses para ser concluído e contou com a parceria da Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais (Apae) de Bauru para fazer as devidas adaptações e testes.

Na tarde de ontem, os alunos da entidade puderam testar os eletrônicos já prontos, na sede da Apae. O mouse é fixado à mão com o auxílio de uma luva, que possui dois botões - um no dedo indicador e outro no dedo médio. Já a “pulseira mouse” é o objeto que possui uma tecnologia similar a de um videogame e não exige força para a realização dos movimentos. E o mouse acessível “Mac” é uma adaptação do mouse por meio de botões que direcionam a seta na tela do computador.

Aluno da Apae, Natal da Silva, 60 anos, testou o “Mac” e aprovou. “É muito bom porque quem não tem força para conduzir o mouse de forma correta pode usar o computador com esse aparelho, sem problemas. Achei muito bom”.

O custo para a confecção dos aparelhos girou entre R$50,00 e R$ 300,00. “Os custos dos aparelhos não foram altos já que nós pensamos em baratear, sem deixar de lado a tecnologia”, afirmou o aluno Júlio César Viegas Santos.

Para Leda Rodrigues, coordenadora do laboratório de informática da Apae, a tecnologia ajuda também no trabalho psico-social com os alunos. “Nós não vimos, até então, aparelhos com esse custo e com essa tecnologia no mercado. E esses aparelhos ajudam também no trabalho psico-social desses alunos, que acabam melhorando, de certa forma, seu desempenho no computador”.


Fonte: Jornal da Cidade de Bauru 
http://www.jcnet.com.br 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Maceió é sede de campeonato de basquete em cadeira de rodas

Superação é a palavra de ordem que move os jogadores do Campeonato Brasileiro da terceira divisão de basquete em cadeira de rodas. Este ano a competição será sediada em Maceió e durante a abertura, na noite desta terça-feira (19), o público e as dez equipes participantes foram agraciadas com uma apresentação de balé clássico.

Foto: Gazetaweb
No evento promovido pela Confederação Brasileira de Basquetebol em cadeira de rodas realizado em parceria com Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), cerca de 165 atletas de dez equipes vindas de todas as regiões do país disputam 27 partidas.


No campeonato passado, a equipe alagoana ficou em 5º lugar. Este ano, jogando em casa e com a força da torcida, o objetivo é maior. “Queremos subir para a 2ª divisão”, disse Ednardo Araújo, armador do time. Mas para conquistar o acesso a divisão superior é preciso se classificar entre os dois primeiros colocados da competição. “Temos que ganhar 3 partidas”, avaliou o armador.

Uma das regras que diferencia o basquete de cadeira de rodas é que cada jogador tem uma pontuação de acordo com a deficiência e a soma dos cinco em quadra deve ser de até 14 pontos. Ednardo tem poliomielite e sua deficiência equivale a 3,5 pontos.

Para encerrar a noite, a bailarina cadeirante Gabriela Amorim, de 13 anos, fez uma performance clássica com a professora Jeane Rocha. “Me realizado dançando. Amo fazer isso”, disse. Gabriela já está acostumada aparições em público. “Nem sinto mais o friozinho na barriga”, confessou a jovem que também dançará na reinauguração do Teatro Deodoro e participará do Festival Internacional de Dança, no Pará.

A competição vai até domingo, no ginásio do Sesi Cambona, em Bebedouro. Confira abaixo os jogos restantes:

Dia 21/10 - Quinta
10 09:00 B Ascamte “A” – Pi X Adc – Mg
10:30 A Adf – Pa X Add/Magic Wheels/Bic Banco – Sp
12:00 C Gaadin/Sme – Sp X Afadefi – Sc
13:30 Agembe All Star Rodas – Pa X Adm-Ceará – Ce C
15:00 B Adm-Gaivotas – Pe X Adc – Mg
16:30 A Addf “B” Cree/Sesi – Pe X Add/Magic Wheels/Bic Banco – Sp

Dia 22/10 – Sexta
09:00 X 2º 2 Col X 2º 3 Col
10:30 X 4º B X 4º C
12:00 X 3º 2 Col X 1º 3 Col
16:00 1º Col A X 2º Mit Semi Final
17:30 1º Col B X 1º Col C Semi Final

Dia 23/10 - Sábado
09:00 3º 3 Col X Perd 17 9° - 11°
10:30 Perd 16 X Perd 18 7° - 8°
16:00 3º 3 Col X Venc 17 9° - 11°
17:30 Venc 16 X Venc 18 5° - 6°

Dia 24/10 – Domingo
09:00 Perd 19 X Perd 20 3° - 4°
10:30 Venc 19 X Venc 20 1° - 2°


Fonte: gazetaweb.com

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


Obrigada todos que se tornaram nossos seguidores, - e por todas contribuições aqui postada.
Indistintamente cada acontecimento foi como música para meus ouvidos.
Agradeço pelas falas de cada um que dessa forma contribuiram para nos mostrar como é grande o desejo inebriante: de pensar, de refletir, de conhecer, de discutir, e de aprender.
Sendo assim vale a pena lembrar a frase:
Qual o povo que não está dependente de seus lábios?
Há a falta e a escassez sempre maiores, daqueles e daquelas que entendem e assumem a missão de ensinar para as novas gerações o respeito às diferenças.
É necessário quase um grito dramático! - não é exagero, mas uma penosa realidade. É coisa extinta no cenário brasileiro, aquelas pessoas, homens e mulheres que se dediquem a transmitir com sólidos argumentos: o respeito à dignidade da pessoa humana, o despertar do espírito de cidadania, - e com esse visão universal melhorada, constuir assim um mundo mais humano e acolhedor.
Indubitavelmente esse Blog, servirá como roteiro para que possamos discutir e apresentar os corriqueiros e graves problemas convivenciais pelos quais passam os portadores de necessidades especiais, também chamados deturpadamente de inválidos.
Cordial abraço e inefável gratidão aos amigos/seguidores/colaboradores do Vida Rampa. AA

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Gattaca

Gattaca -

Gattaca - Filme de ficção científica -

O título do filme - GATTACA - é um acróstico formado a partir das iniciais das bases nitrogenadas do DNA: Guanina, Adenina, Timina, Timina, Adenina, Citosina, Adenina.
Gattaca se passa num suposto tempo futuro não tão distante, mostra uma sociedade em que o Estado não tem controle sobre a visão social da qualidade genética e em que tal manipulação genética criou novas espécies de castas, preconceitos e divisões sociais, aparentemente legitimadas pela ciência. Aos pais que desejam ter filhos é dada a oportunidade de escolher e manipular a interação entre seus gametas, para gerarem filhos com a combinação melhor de qualidade genética possível. Esse procedimento acaba criando uma distinção de quem está mais apto para fazer o que na sociedade e como resultado final, gera uma tarja a ser carragada pelo resto de suas vidas:Válido, no geral frutos dessa combinação genética planejada; ou Não-válido, humanos menos perfeitos, com mais propensões a doenças e deficiências, mesmo que mínimas. Aos Válidos são disponibilizados os melhores empregos e as grandes competições, enquanto para os Não-válidos é limitada a liberdade de escolha, por meios socioeconômicos, a exemplo, pelo seu currículo genético não se consegue um emprego melhor que faxineiro. A história do filme envolve dois irmãos, "Vincent Anton" e "Anton", respectivamente concebidos de maneira natural e manipulado geneticamente. Ambos carregam o nome do pai, mas ao saber do resultado genético do primogênito, o pai inclui um primeiro nome diferente no filho não tão perfeito, resguardando seu nome para um segundo filho, supostamente o mais bem sucedido.O primeiro, Não-válido, mesmo tendo pré-disposição a várias doenças e uma previsão de sua morte para seus 30 anos, busca realizar seu sonho contra tudo e todos. Deseja Viajar para as estrelas e com todo seu esforço e um pouco de corrupção do sistema, tenta superar os limites impostos ao seu destino, sendo obrigado a esconder de todos quem ele realmente é. ( Revista Galileu nº 211, fevereiro de 2009, p. 48)

Perguntas:
* Será impressão minha, ou a discriminação já está pensando em alcançar as alças da engenharia genética, para assim sermos considerados válidos ou inválidos?
* Seremos manipulados a esse ponto, como hoje nos manipulam a religião e a política?

Creio IMHO, (In My Humble Opinion) que o futuro da humanidade, será um pouco sombrio, se formos levados a "nascermos  por encomendas" e não regidos pela natureza.


"... o corpo passa a ser vivenciado, na condição de valor de uso e valor de troca, como uma mercadoria. ‘Investir’ no corpo é majorar o seu valor de troca, é colocá-lo em melhores condições para a auferição de lucros nomercado dos bens simbólicos (Santos -1990: 53-4)."


"Pessoas fora dos padrões – gordas, magras, deficientes, marcadas, enrugadas
etc. – normalmente são discriminadas nas sociedades de consumo. O motivo, ao
meu ver, é puramente econômico: aqueles que não se enquadram nos moldes
estabelecidos causam prejuízo."