Três grupos de, no total, nove alunos do quinto ano do curso de engenharia elétrica da Universidade Paulista (Unip) de Bauru, desenvolveram três tipos de mouse adaptados a necessidades de deficientes físicos. O projeto, que faz parte do trabalho de conclusão de curso dos estudantes, demorou cerca de seis meses para ser concluído e contou com a parceria da Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais (Apae) de Bauru para fazer as devidas adaptações e testes.
Na tarde de ontem, os alunos da entidade puderam testar os eletrônicos já prontos, na sede da Apae. O mouse é fixado à mão com o auxílio de uma luva, que possui dois botões - um no dedo indicador e outro no dedo médio. Já a “pulseira mouse” é o objeto que possui uma tecnologia similar a de um videogame e não exige força para a realização dos movimentos. E o mouse acessível “Mac” é uma adaptação do mouse por meio de botões que direcionam a seta na tela do computador.
Aluno da Apae, Natal da Silva, 60 anos, testou o “Mac” e aprovou. “É muito bom porque quem não tem força para conduzir o mouse de forma correta pode usar o computador com esse aparelho, sem problemas. Achei muito bom”.
O custo para a confecção dos aparelhos girou entre R$50,00 e R$ 300,00. “Os custos dos aparelhos não foram altos já que nós pensamos em baratear, sem deixar de lado a tecnologia”, afirmou o aluno Júlio César Viegas Santos.
Para Leda Rodrigues, coordenadora do laboratório de informática da Apae, a tecnologia ajuda também no trabalho psico-social com os alunos. “Nós não vimos, até então, aparelhos com esse custo e com essa tecnologia no mercado. E esses aparelhos ajudam também no trabalho psico-social desses alunos, que acabam melhorando, de certa forma, seu desempenho no computador”.
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
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