O que nos vem
e o que deixamos.
O que nunca encontra.
O que eternamente
é par.
O lar,
a comunhão...
O que nos é pedido
e o que nos leva.
O que damos, o que
precisamos.
O que é busca, o que somente
nos procura,
o que ninguém concede.
O caminho, o laço, a cama,
o que lutamos pelas mãos,
o que desperdiçamos.
O que nos é dado escrever:
o sonho e o acontecimento.
O homem que ama.
Os danos e o benfazejo.
O lucro, a perda, a falta, o jogo, o amor.
A flecha e o conto.
A ficção, os pés, (a solidão).
O relógio,
a morte.
A música e a vela.
O ventre, o vão, a paixão.
O que queremos.
O que quer.
O que vivemos.
O que vive.
O orgasmo. A espera. A água. A esperança.
wbl in Os Ritmos do Fogo.
Defendo as mulheres que lutam não para serem consideradas fortes só na dor, - e sim, as que batalham para não se tornarem vazias, se deixando levar pela pressão de seduzir, e provocar.
ResponderExcluirDefendo as mulheres que não são somente corpo; mas as feitas de atitude, espírito, inteligência e carinho;- pois tudo isso é o que compõe a sedução certa.
Algumas mulheres, infelizmente irão passar pela VIDA, - e só deixarão uma bolsinha PRADA. Sem ainda entender,o grande sentido dela. Que de toda forma, de maneira até cruel,lhe mostrará que a lei da gravidade existe!
Texto maravilhoso, como retrata com perfeição as dores e as delícias de quem passa por um problema de deficiência.Fiquei comovido.No fundo, somos todos iguais.
ResponderExcluirAbçs Gustavo Rossi
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada Gustavo
ResponderExcluirNão se vive só do lúdico, dos sonhos, precisamos muito mais que isso para mostrar que temos que atentar para tudo, - e entender o outro e suas diferenças, está entre as principais ferramentas da sensibilidade para um futuro melhor!
Um grande abraço e apareça sempre, suas palavras recarregam minhas energias